Seus dados estão disponíveis para os hackers?
Uma pesquisa da NordVPN, divulgada em julho de 2022, revelou que hackers já venderam ilegalmente mais de 720 mil informações e dados de brasileiros na dark web, totalizando assombrosos R$ 88 milhões em lucro.
Dentre as informações comercializadas estão: documentos de identidade, carteira de habilitação, passaportes, números telefônicos, contas online, logins de contas bancárias e até contas de criptomoedas.
Mas como essas informações são obtidas? Está aí a grande pergunta. Além das invasões a sistemas, aproveitando vulnerabilidades e baixa proteção, aqui estão 3 lugares onde seus dados podem ser encontrados e o que você pode fazer para protegê-los.
- Redes Sociais
Além de solicitarem dados pessoais, como data de nascimento e nome completo, para criarem o perfil, também possuem recursos expositivos como compartilhamento de localização.
Para diminuir seu risco, opte por um perfil privado para as redes de uso pessoal e fique atento aos ajustes de privacidade. Para o LinkedIn, onde os perfis são abertos, a orientação é que o e-mail de contato divulgado seja exclusivo para a plataforma. Não utilize seu e-mail corporativo.
- E-commerce
Comprar pela internet já é um hábito comum mas, ainda assim, é preciso garantir alguns cuidados, ainda que o site seja seguro. São eles:
- nunca salve os dados do cartão no site da loja
- opte pelo cartão virtual na hora de comprar
- não utilize redes wi-fi públicas para efetuar as transações, uma vez que elas são mais suscetíveis a invasões
- Testes online
Aparentemente inofensivos, eles podem ser uma porta de entrada para hackers. Além de pedirem senhas para serem acessados ou para apresentar os resultados, esses testes costumam fazem algumas perguntas que podem ser utilizadas para redefinição de senhas (ex: cidade onde nasceu ou nome do pet). Por isso, antes de participar dessas brincadeiras, avalie que tipo de informação está sendo pedida e se realmente vale a pena participar.
Manter a privacidade online é um desafio cada vez maior, uma vez que, ao navegarmos pela Internet, deixamos um rastro digital que pode ser seguido por pessoas mal-intencionadas.