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Cidades inteligentes Monitoramento Tecnologia
Cidades Inteligentes: desafios da Gestão de Dados, Conectividade e Controle

Cidades Inteligentes: desafios da Gestão de Dados, Conectividade e Controle

Por Thiago Fernandes, Gerente de Inovação

Com o uso de soluções digitais, a gestão e o monitoramento das cidades se tornam mais assertivos, céleres e dimensionadas considerando os benefícios dos cidadãos e negócios. O conceito de cidades inteligentes vai além de tecnologias para melhorar o uso de recursos e tratamento de problemas. Significa redes de tráfego urbano inteligentes, sensorização das redes de abastecimento de água, eliminação de resíduos e formas mais eficientes no fornecimento de recursos energéticos sustentáveis e ininterruptos.

Com a sensorização e coleta de dados frequente, exige-se a estruturação de unidades de monitoramento urbana mais interativas e responsivas. Além dessas unidades é de grande valia mecanismos que permitam gerir os dados coletados. “O que fazer?”, “Onde as ações devem ser priorizadas?”. Uma cidade inteligente enviando milhares de dados simultâneos, sem um princípio de gestão adequada dessa informação, pode gerar um “cataclisma” de dados e grande desinformação. Seria então o emprego de sensores, coletores e/ou mecanismos de leitura de comportamentos a solução para implantação do conceito de cidades inteligentes?

Critérios de priorização, definição de relevâncias, impactos e planejamento de custos de tratamento preventivos e reativos

Todos esses pontos se tornam critérios indispensáveis para uma gestão correta e emprego de inteligência urbana.

Segregação dos principais problemas, porém de forma ordenada e priorizada, também permite aos gestores o emprego correto e célere de ações que previnam impactos de qualquer natureza de interrupção de forma ordenada e orçamentada.

A visão integrada dos cenários permite o emprego de ações que podem ser comuns a problemas de mesma causa. Ou seja, a otimização de ações com base nas coletas originadas pelos sensores pode ser executada com base e tratamentos comuns as várias causas.

O simples emprego de sensores de leitura e coleta de informações que apenas apontam os mais diversos problemas diários, sem critérios da real inteligência urbana, não franqueia a cidade como uma cidade inteligente ou preparada para lidar de forma inteligente seus desafios. Por isso, a sensorização com critérios citados garante aos gestores uma estruturação de ações inteligentes, o correto emprego de recursos financeiros e humanos no tratamento de causas relevantes e críticos que possam impactar as ações urbanas.