Como transformar GRC em algo de valor para as empresas
por Denis Amorim
Governança, Risco e Conformidade (GRC) tem passado por um processo contínuo de evolução e amadurecimento. O que antes era conhecido como o “departamento do não” – marcado por listas de verificação manuais, auditorias extensas e salas repletas de documentos – transformou-se em uma espinha dorsal estratégica que sustenta a confiança organizacional.
Essa mudança reposiciona o GRC no centro da Gestão Integrada de Riscos (IRM), criando um ambiente onde políticas, controles e dados de conformidade fluem de forma integrada para proporcionar garantia quase em tempo real.
Segundo o estudo “IRM Navigator™ Vendor Compass for Governance, Risk and Compliance – 2025 Edition”, a expectativa é que o mercado de GRC cresça de US$ 12,1 bilhões em 2025 para US$ 25,1 bilhões em 2032 – não como um custo inevitável, mas como um investimento estratégico que fortalece a confiança, qualifica o mercado e viabiliza inovações mais ousadas.
Essa evolução só é possível quando existe uma política de GRC tratada com seriedade, construída sobre fatores indispensáveis como colaboração entre cliente e integrador, foco em resultados sustentáveis e fortalecimento da cultura de risco em toda a organização.
O que motiva uma empresa a adquirir uma solução de GRC
Longe de ser uma adesão de modismo, a adoção de uma solução de GRC passa por diversas motivações e, dentre elas, estão:
- Centralização e Visibilidade Estratégica: Para fugir de um modelo padrão fragmentado, em que as informações de risco, compliance e controles estão dispersas. Dessa forma é possível consolidar tudo em uma única fonte confiável de informação.
- Escalabilidade e Governança Corporativa: O crescimento das organizações exige um sistema que acompanhe a complexidade das operações e o nível de governança auditável esperado pelo mercado.
- Transformação Cultural Sustentável: Mais do que automatizar processos, o um dos objetivos é criar uma cultura de responsabilidade e tomada de decisão baseada em risco.
Quais são os 3 principais desafios que as empresas encontram na implementação do Archer?
- Adequação à Realidade do Negócio: Um dos grandes desafios é adaptar a robustez do Archer à linguagem e processos do cliente. Para isso existem integradores, como a Athena Soluções Inteligentes, que ajudam a “traduzir” o framework global para a realidade operacional dos clientes.
- Engajamento dos Times Internos: Implementar GRC é também um processo de evangelização interna. O papel do integrador, nesse momento, é fundamental para criar a ponte entre tecnologia e negócio, promovendo workshops e capacitações para acelerar a adoção.
- Integração e Governança dos Dados: Outro desafio é garantir a qualidade e a consistência dos dados. São criadas rotinas e validações personalizadas dentro da plataforma para assegurar rastreabilidade e integridade.
Como o uso da Archer IRM ajuda a fortalecer a cultura de Governança e Risco
- Governança Tangível: A Archer transforma conceitos em prática, sendo visível nos fluxos, indicadores e planos de ação registrados na ferramenta.
- Transparência e Responsabilidade: Com a rastreabilidade e automação, as áreas passam a entender que cada controle tem um propósito e um impacto direto na reputação organizacional.
- Conexão entre Pessoas e Processos: A cultura de risco amadurece porque a tecnologia é humanizada – traduzindo o risco em algo compreensível e mensurável por todos os níveis da empresa.
As próximas etapas da jornada de maturidade em GRC
Considerando a evolução contante do GRC e dos modelos de negócios, as próximas fases na jornada de maturidade são:
- Consolidação da Cultura de Risco: Tornar o GRC intrínseco ao negócio e invisível – parte natural da rotina, não um projeto paralelo.
- Integração de Indicadores Estratégicos: Muitas empresas ainda utilizam o GRC como uma ferramenta de controle e não de negócio. Uma das maneiras de se fazer isso é alinhando com os indicadores de performance e ESG.
- Evolução Contínua e Inteligência Analítica: O futuro é analítico: usar dados de risco para prever cenários e antecipar decisões, com apoio de IA e automação.
Os maiores riscos emergentes a partir de 2026
- Cibersegurança e Resiliência Operacional: Ataques mais sofisticados exigem uma visão integrada de risco – do terceiro ao endpoint.
- Riscos ESG e de Reputação: As organizações serão cobradas por métricas ambientais e sociais. A governança de risco precisará incluir ética, sustentabilidade e impacto social.
- Regulatório e Inteligência Artificial: A regulação sobre uso de dados, IA e privacidade vai crescer. Ter um GRC que antecipe os riscos regulatórios será um diferencial competitivo.
A Athena – com seu time altamente qualificado e conhecimentos especializados, e certificado no mais alto nível do programa Archer – acredita que GRC é mais do que tecnologia: é sobre pessoas, cultura e propósito. A ferramenta é o meio; a maturidade é o destino.






